Abertas as inscrições para a 1ª edição do Festival Pátria e Querência em Parobé

 

Receberão prêmios em dinheiro os melhores poetas, músicos e cantores identificados com a cultura gaúcha

Já estão abertas as inscrições gratuitas para poetas, músicos e cantores que desejam participar da 1ª edição do Festival Pátria e Querência de Parobé. A competição é promovida pela Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Educação e Cultura e tem como objetivo resgatar as peculiaridades musicais e poéticas do Rio Grande do Sul, na afirmação de suas crenças e na busca de suas raízes e promover os intérpretes, pesquisadores e artistas em suas potencialidades artísticas e culturais.

O Festival será realizado no dia 19 de setembro, tendo como local o Salão Social do DTG Querência Azaléia, com horário de início previsto para as 20h30min. Há duas maneiras de inscrever-se no festival, a primeira pode ser feita pelo correio, enviando a ficha de inscrição, devidamente preenchida e assinada. A segunda pode ser por email: festivalpatriaequerencia@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. enviando os documentos solicitados. Informações sobre normas do concurso e premiação, assim como detalhes para cadastramento podem ser consultadas no regulamento. Confira:

 

Tafona da Canção

Osório – RS – Brasil

A Tafona da Canção Nativa é uma iniciativa da Prefeitura Municipal de Osório, através da Secretaria de Desenvolvimento e Turismo com produção do CTG Estância da Serra. Teve sua primeira edição

no ano de 1989 e foi o festival que incentivou compositores e intérpretes à pesquisa e à recuperação da cultura litorânea do Rio Grande do Sul. Em sua primeira fase, proporcionou inovações significativas, entre elas, destacam-se a exposição das notas em telão e o lançamento do registro fonográfico junto com a realização do evento. Com mais de 20 edições, é uma referência no calendário cultural de nosso estado.

Atualmente, o festival se vale de padrões convencionais e define sua competição em duas linhas:

Manifestação Riograndense: Nessa linha, as composições devem enfocar usos, costumes e as lides campeiras do Rio Grande do Sul, representando as origens culturais gaúchas, tanto na letra, como na melodia e nos instrumentos musicais utilizados.

Pesquisa Litorânea: Nesta modalidade, o autor deve abordar, obrigatoriamente, na letra, aspectos identificados com a cultura litorânea, seja por sua história, seu folclore, sua musicalidade ou aos usos e costumes do litoral norte.

O evento acontece no Parque Jorge Dariva em paralelo ao Rodeio Internacional de Osório. Oferece aos compositores e músicos uma ajuda de custo diferenciada e, além de premiação em dinheiro, o Troféu Tafona.

Ciranda Musical Teuto-Riograndense

Ciranda Musical Teuto-Riograndense

CIRANDA, entre outras definições, significa “peneira grande para separar o trigo do joio; joeira; crivo.” Pode significar também, RODA MUSICAL; reunião de pessoas para confraternizar e cantar, dando-se as mãos, em busca do mesmo objetivo.

Taquara – RS – Brasil

1972 – 1996

A Ciranda Musical Teuto-Riograndense é considerada, dentre os eventos nativistas, um festival histórico. Sua primeira edição ocorreu nos dias 26, 27 e 28 de maio de 1972 na Sociedade Cinco de Maio de Taquara, por iniciativa do poeta Eldo Ivo Klain (1931 – 2011), seu idealizador.

Tinha como objetivo primeiro, reunir elementos da cultura germânica e gauchesca, criando assim um estilo próprio e, através das apresentações artísticas, afirmar uma nova identidade cultural. Não encontrando resposta do público num primeiro momento, persistiu em seus propósitos e, já na condição de Capataz Cultural do Centro de Tradições Gaúchas Fogão Gaúcho, obteve sua aprovação no dia 18 de novembro de 1971.

Nesta reunião, ficou definido que o festival seria bienal e relacionado aos costumes gauchescos e àqueles trazidos pelos imigrantes alemães. Haveria em paralelo a mostra musical competitiva, demonstrações folclóricas, conjuntos de dança e um Centro de Cultura Teuto-Riograndense.

Dessa primeira edição destacam-se a Comissão Julgadora, presidida pelo Maestro Salvador Campanella, com as participações ilustres do Professor Ary João Werlang e Paixão Côrtes. Ainda, a apresentação do Professor Delmar Henrique Backes que, a partir de sua segunda edição, viria a se tornar um de seus principais coordenadores. O primeiro lugar ficou com a composição intitulada: “Peregrinos”, valsa com música de Bruno Neher e letra de Jayme Caetano Braun.

Em 1978, por conta de sua 3ª Edição, a Ciranda torna-se um dos maiores eventos musicais do estado e, por sua organização e apelo da comunidade musical, divide a competição em duas linhas: Acordes Teuto-Riograndenses e Acordes Riograndenses. Surge assim, no palco da Ciranda, a canção que se tornaria o hino informal do Rio Grande do Sul: “Céu, Sol, Sul, Terra e Cor” de Jader Moreci Teixeira, mais conhecido como Leonardo e grande campeão do festival.

Ciranda das Cirandas

A Ciranda das Cirandas aconteceu no Ginásio Esportivo Santa Teresinha em 17 e 18 de abril de 1986, dentro da programação comemorativa aos Cem Anos de emancipação do município de Taquara. A edição histórica fez uma retrospectiva dos sete festivais realizados, possibilitando de forma não competitiva, uma visita à memória do evento. As músicas foram escolhidas pelo público gaúcho, através de votação realizada pelos meios de comunicação.

Nesta edição especial, a música “Ciranda, Canto e Viola” de Airton Pimentel e Elmo Neher, interpretada por Rui Biriva, recebeu o Troféu Centenário de Taquara e a consagrada “Céu, Sol, Sul, Terra e Cor” de Leonardo, o Troféu Maurício Sirotsky Sobrinho.

Com ajuda de custo e premiações diferenciadas, faz-se justiça em afirmar que Ciranda Musical Teuto-Riograndense, além de dar visibilidade a compositores, cantores e instrumentistas, foi palco de músicas e interpretações inesquecíveis. É uma das mais importantes referências na memória da produção musical do Rio Grande do Sul.